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Na manhã deste sábado (28 de junho), o diretor-geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), desembargador Márcio Vidal, recebeu em mãos o Diploma de Membro Correspondente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ). 

A homenagem, em reconhecimento ao mérito e à carreira acadêmica do desembargador, foi entregue pelo presidente da APLJ, Francisco Pedro Jucá, juiz titular da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo.

“É com alegria e emoção que recebo esse diploma na inserção à Academia que, reconhecidamente no Brasil, presta um serviço relevante à ciência do Direito. Em momentos tão obscuros, a luz sempre será a do conhecimento. Então, é uma satisfação, alegria e uma responsabilidade. Se eu fui merecedor, foi graças à convivência com inúmeras pessoas no curso da minha vida profissional”, pontuou Vidal. A eleição, por aclamação, foi feita em sessão solene da Academia em 17 de junho.

Jucá veio a Cuiabá em razão da aula do curso de doutorado interinstitucional ‘A Função Social nas Instituições’, realizado em parceria entre o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Esmagis-MT, com a Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp), Tribunal de Contas de Mato Grosso e Ministério Público do Estado. As aulas ocorrem na Escola Superior de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e o desembargador Márcio Vidal é um dos alunos.

Na entrega, o desembargador ressaltou o lado afetivo dessa questão, ou seja, o que o Estado de São Paulo representa para todos os mato-grossenses. “A nossa origem, enquanto Estado, surgiu da capitania hereditária de São Paulo.”

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Ainda segundo Vidal, outros motivos fortalecem os laços que tem com o Estado. “Segundo, é que o tio do meu pai, Rubens, esteve na Revolução da Constituição em São Paulo e acabou vindo a óbito nessa guerra. O meu pai viveu no território do Estado de São Paulo, na querida cidade, como ele se referia a Lins, quando ele esteve no seminário. Sempre nas viagens de família íamos para o Estado de São Paulo e eu também morei em São Paulo por dois anos, quando fui fazer o curso de mestrado na PUC”, destacou.

Ele relembrou diversas autoridades com quem criou laços profissionais e afetivos, como o desembargador Antônio Rulli Junior (TJSP). “Começamos uma série de atividades, inclusive para trazer o mestrado profissionalizante para Cuiabá.”

“Depois casei com uma paulista, ontem fez 27 anos. Então, isso tem muito mais significado do que possa parecer. Tem realmente uma das coisas mais importantes da nossa vida: o sentimento, o coração, que ficará imortal.”

Fundada em São Paulo, em 1º de setembro de 2009, a Academia Paulista de Letras Jurídicas é uma associação de direito privado, de caráter perpétuo, e com objetivos culturais e científicos, constituída por brasileiros, bacharéis em direito, de notável saber jurídico e ilibada idoneidade. Tem por finalidade o estudo do Direito em todos os seus ramos e o aperfeiçoamento e difusão das Letras Jurídicas. O quadro associativo da Academia é composto por 80 membros efetivos, designados acadêmicos, brasileiros, que tenham contribuído para o estudo do Direito em todos os seus ramos e o aperfeiçoamento e difusão das Letras Jurídicas. Conta ainda com membros honorários, grandes beneméritos, beneméritos e correspondentes.